Confiança de empresários do CESUL tem leve queda no 3º trimestre

O Conselho Empresarial do Sul de Minas (CESUL) realizou no dia 1º de setembro sua 51ª reunião, onde mais uma vez foram discutidas as questões referentes à reforma tributária e se aplicou a pesquisa para avaliar a confiança dos empresários participantes, cujos resultados indicaram uma queda no indicador.

O índice geral de confiança (que demonstra a média entre a percepção atual e futura) atingiu 103,83 pontos, uma queda de 1,34 em comparação com a pesquisa anterior. Em relação ao nível atual de confiança (referente ao 3° trimestre/2023) o resultado ficou em 102,67 pontos, diminuição de 1,50 em relação à última sondagem. Enquanto que a perspectiva futura para o quarto trimestre deste ano demonstrou um índice de 105 pontos, diminuindo 1,17 com base na última pesquisa.

No que se refere ao contexto atual, a percepção dos empresários ficou otimista em 3 quesitos (contratações, vendas e segmento de atuação), sendo que os dois primeiros em níveis melhores comparados com a pesquisa anterior. Os investimentos apresentaram resultado neutro e indicaram queda em relação à última sondagem, o que é preocupante tendo em vista a importância deste quesito para a expansão econômica. Mais uma vez a inadimplência e a economia nacional ficaram no campo negativo, demonstrando que os empresários continuam pessimistas em relação à melhoria destes quesitos.

Em relação às perspectivas futuras para o último trimestre de 2023, os empresários pesquisados estão otimistas em quatro quesitos: vendas, contratações, segmento de atuação e investimentos. No entanto, apenas em relação às vendas o indicador demonstrou resultado melhor em comparação com a última pesquisa realizada em julho. Novamente a inadimplência e economia nacional se mantiveram no nível negativo reforçando a perspectiva pessimista dos empresários em relação a esses pontos.

Em linhas gerais, foi possível perceber que a economia nacional e a inadimplência continuam sendo preocupações fortes para os empresários do CESUL, o que pode ser explicado em razão das altas taxas de juros, do nível de endividamento das famílias e o ritmo mais lento da reforma tributária no Senado. Tais fatos podem explicar também a queda nas perspectivas de investimentos. Como pontos positivos destacam-se as contratações e as vendas, especialmente para o quarto trimestre deste ano quando, em geral, há uma melhora nestes quesitos.

A queda nas taxas de juros, a melhoria na situação de endividamento dos consumidores e o andamento mais claro e célere da reforma tributária são alguns dos fatores que podem contribuir para a melhora na confiança dos empresários no curto prazo.  

Os relatórios completos podem ser acessados clicando aqui.

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