Brasil e Minas Gerais tiveram recuo na dinâmica produtiva no mês de agosto

O relatório do Indicador de Dinâmica Produtiva (IdP-Unis/GEESUL) de agosto apresenta os dados e análises da economia em geral e dos setores econômicos para Brasil, Minas Gerais e Rio Grande do Sul em comparação com o mês anterior. Foi possível verificar um recuo a nível nacional e também na economia mineira. Já para o estado gaúcho houve uma leve expansão.
O IdP é um indicador conjuntural que analisa mensalmente o comportamento dos setores econômicos, utilizando como fonte dos dados o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), a Pesquisa Mensal do Comércio Varejista Ampliado (PMC) e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), sendo todos eles divulgados pelo IBGE e já considerados com o ajuste sazonal.
Após dois meses de crescimento, a dinâmica produtiva brasileira apresentou queda de -0,36% em agosto. Esse resultado foi provocado pelo comportamento do setor de comércio e serviços cujo declínio foi de -0,58%. Decompondo esse resultado é possível verificar que o setor de serviços recuou -0,41% e o comércio varejista ampliado caiu -0,75%. O setor industrial apresentou alta de 0,12%, enquanto o setor agrícola ficou estável com leve alta de 0,05%. Desde o início deste ano, este foi o segundo mês em que a dinâmica produtiva nacional apresentou queda, representando assim um freio na expansão econômica do país.
Semelhante ao caso nacional, a economia mineira também apresentou recuo em agosto (-0,64%) após dois meses de fortes altas. O setor industrial foi mais uma vez o destaque, com crescimento de 1,79%. Por outro lado, os setores de comércio e serviços tiveram queda de -1,94%, tendo o comércio varejista ampliado declinado -2,86% e os serviços -1,07%. O setor agrícola voltou a apresentar diminuição de -0,13%. Apesar da queda na dinâmica produtiva, é importante destacar como o setor industrial em Minas Gerais tem expandido nos últimos três meses, fato esse de suma importância para um melhor equilíbrio a longo prazo da economia local.
A dinâmica produtiva do estado do Rio Grande do Sul se mostrou estável em agosto, com tênue elevação de 0,06%. Após três meses com forte recuo, o setor agrícola não apresentou variações e teve resultado de 0%, tal fato exige um estudo mais aprofundado sobre os impactos das fortes chuvas e alagamentos em maio neste setor, visto que até o momento não apresentou melhorias. O setor industrial recuou -3,04% destoando muito dos resultados ocorridos a nível nacional e no estado de Minas Gerais. Em relação ao comércio e serviços houve alta de 1,30%. Decompondo o resultado, o setor de serviços cresceu 0,49% e o comércio varejista ampliado avançou 1,94%. Analisando o período após a tragédia climática, é possível verificar que a economia gaúcha ainda se encontra abaixo do nível anterior às chuvas e alagamentos ocorridos no mês de maio. Tal constatação reforça mais uma vez a necessidade de continuar as políticas de apoio à sua recuperação econômica.
O professor Pedro Portugal, coordenador do projeto, afirma que “em agosto foi possível verificar uma reversão na dinâmica produtiva do Brasil e de Minas Gerais, com quedas ocorridas após dois meses de avanços produtivos. Ainda é cedo para afirmar que a economia nacional e mineira está arrefecendo, mas já pode ser uma sinalização da política econômica contracionista. No entanto, ainda se forma um consenso entre os analistas de que haverá forte expansão do PIB brasileiro e mineiro neste ano de 2024”.
O destaque positivo fica para o setor industrial que tem expandido fortemente tanto para Brasil quanto para Minas Gerais. No caso do Rio Grande do Sul, ainda persiste uma recuperação lenta da dinâmica econômica após a tragédia ocorrida em maio, especialmente no que se refere ao setor agrícola, o que reforça a necessidade de políticas de longo prazo para a recuperação daquele estado.

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