Estudante comenta experiências de intercâmbio em Portugal

O aluno Eric de Morais e Santos, do quarto período do curso de Administração – Comércio Exterior – Comex do Centro Universitário do Sul de Minas, participa de um programa de mobilidade acadêmica no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto – ISCAP, em Portugal. No bate papo abaixo, o universitário fala sobre o processo de adaptação, o tratamento recebido no exterior, o contato com a nova cultura e as dificuldades enfrentadas durante este intercâmbio. O estudante desembarcou em terras portuguesas no mês de setembro e pretende ficar dois semestres no país.

O que têm sido mais difícil para vocês aprenderem?
No momento tem sido o inglês. Estamos em Portugal e o idioma oficial é o português, mas como estamos também na Europa, muitas pessoas que passam por aqui não falam esse idioma. Estou em uma república com mais onze estrangeiros e três brasileiras, e a comunicação que prevalece é o inglês. Porém, logo que cheguei aqui, a maior dificuldade foi aprender a me localizar e a me locomover em uma cidade completamente nova, principalmente aprender como funcionam os transportes públicos.

Como vocês têm sido tratados?
Os costumes, as pessoas, a maneira como se fala por aqui, apesar de não estar muito longe do que estamos acostumados, é bem diferente. Mas os portugueses são pessoas de muito boa índole e estão sempre dispostos a ajudar.

Os costumes são muito diferentes?
Porto é uma cidade bastante tradicionalista pelo que vejo. Os veteranos na universidade, por exemplo, se vestem com o traje acadêmico [proibido aos calouros] e vão a festas, estudar, passear, quase sempre com este traje. Outra coisa que se vê de diferente não só nos portugueses, mas na maior parte dos europeus, é a boa educação.

O que você considera melhor e pior no país em que está estudando?
O melhor são os eventos e a facilidade de se locomover. Todo dia existe uma festa ou algum lugar legal para ir, aprender, conhecer. O melhor é que você não precisa de um carro ou pagar a mais para ir à praia ou ao centro da cidade, por exemplo, você paga um valor fixo mensal e vai pras áreas onde selecionou quantas vezes quiser e os transportes funcionam em horários muito flexíveis. O pior é a burocracia quando se fala em documentos e afins. Boa parte do que se vai fazer exige muito tempo, e apresenta pouca informação.

Que conselho você daria para aqueles que estão pensando fazer um intercâmbio?
Se você deseja uma experiência de vida inesquecível, deseja buscar o sucesso e o autoconhecimento, saia já da zona de conforto e faça um intercâmbio. Você conhecerá lugares, pessoas e coisas que muitas vezes nem imaginaria que existem, coisas que passam despercebidas. Faça dessa experiência algo realmente de grande valia emocional, profissional e motivacional para você.

O que você tem mais sentido falta?
Família, namorada, amigos, arroz com feijão (só quando não se tem que você percebe a falta que faz).

O que você já conheceu em Porto?
Conheci boa parte dos principais pontos da cidade. Um bom exemplo é a região do “piolho” onde fica o movimento dos estudantes internacionais e veteranos, a ribeira, as casas de vinho de Gaia, a praia de Matosinhos, algumas boates e bares, toda a região do centro com suas construções encantadoras, entre outros.

É difícil se locomover na cidade em que você está? Como você o faz?
Eu escolhi morar em uma república que fica entre a universidade e o centro. Então a locomoção às vezes chega a ser um pouco incômoda. Mas o transporte da cidade em si funciona muito bem e acaba não sendo caro quando comparado a um carro no Brasil.

Por que você decidiu realizar um intercâmbio?
Acredito que em primeiro momento, o sonho de viver algo completamente diferente da minha rotina. Logo depois, a chance de poder conhecer lugares e viver momentos únicos. E mesclando esses dois fatores, buscar o conhecimento no decorrer dos acontecimentos.

Porque você escolheu este lugar?
Embora seja um país pequeno, Portugal já foi o centro do mundo e tem muita história pra contar. O pioneirismo nas navegações, os castelos, os fortes medievais e os inúmeros mosteiros fazem um convite por si só para quem admira suas características. E buscar entender essa história juntamente com a oportunidade de estudar uma das grandes origens do comércio exterior, me fez perceber que era ali o lugar que eu queria estar.

Foi muito difícil para você conseguir este intercâmbio?
O processo de seleção em si foi simples, apenas fiz minha inscrição e entrevista. Em seguida, recebi a notícia, juntamente com amigos que também estão no processo de mobilidade, de que fomos selecionados.

Cite as principais dificuldades que você enfrentou até agora?
Foram muitas, mas nada que com um pouco de persistência não fosse resolvido. Tive muitos problemas com visto, os consulados são burocráticos. Assim como o seguro viagem, para que se consiga entrar em território europeu, ou até mesmo conseguir o visto, é necessário que você tenha um seguro viagem que cubra pelo menos 30 mil euros. O euro também não para de subir, e comprá-los não têm sido fácil.

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