Confiança dos empresários do CESUL tem queda na primeira pesquisa de 2023

A primeira reunião de 2023 do Conselho Empresarial do Sul de Minas ocorreu no dia 24 de março e, como de praxe, aplicou-se a pesquisa sobre a confiança dos empresários. Os resultados não foram animadores, indicando que o empresariado pesquisado está pessimista na percepção atual e indiferente para as perspectivas futuras.

índice geral de confiança (que é obtido pela média da percepção atual e futura) indicou resultado de 99,58 pontos, uma diminuição de 6,75 em comparação com a pesquisa passada. Em relação ao nível atual de confiança (referente ao 1° trimestre/2023) o índice apresentou resultado de 99,17 pontos, queda de 10,5 em relação à sondagem anterior. Quanto às perspectivas futuras para o segundo trimestre deste ano, a pontuação foi de 100, declínio de 3 pontos comparada com a última pesquisa.

Avaliando cada um dos quesitos indagados aos empresários, verifica-se que no contexto atual a percepção está otimista em 3 quesitos (contratações, segmento de atuação e vendas), porém em níveis menores que na pesquisa anterior. Um quesito ficou indiferente (investimentos) e dois estão no campo negativo (inadimplência e economia nacional). O quesito contratações com resultado de 112 pontos é muito bom, pois indica que as empresas estão admitindo mais do que desligando seus colaboradores. No entanto, a queda em todos os quesitos em comparação com a sondagem anterior indica uma piora preocupante na percepção atual do empresariado.

Em relação às perspectivas futuras, com referência para o segundo trimestre de 2023, demonstra-se que o empresariado está otimista quanto ao segmento de atuação (114 pontos), contratações (113 pontos) e vendas (107 pontos), com destaque para os dois primeiros que se apresentam em um patamar maior que na pesquisa passada, o que é um bom sinal. Porém, os outros três quesitos estão no campo pessimista e bem abaixo da última sondagem: investimentos (94 pontos), inadimplência (93 pontos) e economia nacional (79 pontos). É perturbador tais resultados, especialmente no que diz respeito ao quesito investimentos, que é fundamental para uma expansão econômica mais estável e de longo prazo.

Os resultados desta pesquisa direcionam para um alerta importante sobre a confiança dos empresários, que pode ser explicado por fatores internos e externos ao país. No contexto interno, o atual governo ainda não apresentou ações que permitam uma melhor previsibilidade para o planejamento das empresas. Ainda neste aspecto, a não apresentação do novo arcabouço fiscal, o conflito com o Banco Central em relação aos juros básicos da economia e a ausência de uma previsão para a reforma tributária influenciam a percepção e as perspectivas empresariais. No contexto externo, a crise em importantes instituições financeiras dos Estados Unidos e da Europa, juntamente com as dissonâncias geopolíticas, contribuem muito para o aprofundamento das incertezas. Um ajustamento no curto prazo desses fatores internos e externos será primordial para melhoria da confiança dos empresários locais.

Clique aqui para acesso às pesquisas.

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