Entre os dias 18 e 20 de outubro, aconteceu o I Congresso de Fisioterapia do Unis, promovido pelos alunos do curso. Nos dois primeiros dias, 18 e 19, os alunos puderam participar de palestras com diversos profissionais da área, na Cidade Universitária, e no dia 20, aconteceu o II Encontrão da Fisioterapia do Unis na Praça Getúlio Vargas, Centro de Varginha, onde os alunos ofereceram avaliações, orientações e intervenções à comunidade varginhense.
Com o objetivo principal em deixar os alunos atualizados mediante a demanda da própria profissão, o desafio foi proposto pela coordenadora do curso na instituição, Mônica Ferreira, e organizado pelos próprios alunos. A temática retratada no congresso, “Terapias Integrativas e Complementares”, foi aprovada em 2017 como uma especialidade da fisioterapia, pelo Crefito.
O fisioterapeuta Gustavo Abreu, de 43 anos, levou seu conhecimento em liberação Miofascial Manual e com aparelhagem, e mostrou aos participantes a importância de se trabalhar as fáscias do corpo, trazendo benefícios de movimentação, circulação e musculares. Para ele, “a fisioterapia é uma área que está em extrema expansão, que vai crescer muito. O Congresso traz benefícios para a profissão, bons ganhos, bons resultados”, completa.
A massagem terapêutica, Quick Massage, baseada em uma técnica japonesa e melhorada por um americano, foi abordada pela fisioterapeuta Fernanda Almeida, que explicou aos alunos sobre a técnica voltada para o público que precisa de uma massagem rápida, para melhorar a qualidade de vida, trabalhar o mental e o físico, olhando pontos de dores e tensão. Fernanda, que voltou pela primeira vez à Universidade que a formou, indicou aos alunos que devem “olhar para os pacientes com carinho, cuidado e amor e que tudo que se faz, seja qual área for seguir na fisioterapia, que são diversas, é por eles que a gente está fazendo, e são eles que vão dar forças para que sigamos”, afirmou.
Doutor Rafael Merlo, de 26 anos, apresentou a Terapia Prânica e suas aplicações, que vem se difundindo no mundo como uma prática simples e fácil de ser aplicada. Tendo como principio da acupuntura, retirar a energia ruim e colocar uma nova, ajuda o corpo a reagir mais rápido. O Dr. aconselha aos alunos que “procurem essas terapias alternativas, pois é o que está saindo agora. A gente vê que a eficiência delas é muito grande. Quem sair da fisioterapia fazendo um curso holístico de energia, sai na frente”, completa.
Encerrando a sexta-feira de palestras, o Doutor Bruno Mendes, de 36 anos, apresentou a Fisioterapia Quiropráxica, levando um pouco da evidência científica da técnica para os alunos, mostrando-os que a prática vai muito além de estralar uma coluna. Segundo ele, “a caminhada é longa, mas é uma caminhada muito gratificante. Vocês estão tendo a oportunidade de vivenciar isso com o primeiro congresso que organizaram aqui. A dica que eu dou pra vocês é persistência, força de vontade, verdade em tudo que fizerem, assim terão grandes chances de um sucesso”, afirma o fisioterapeuta.
Os alunos se mostraram satisfeitos com a iniciativa da coordenação e, principalmente, dos organizadores. Para João Paulo, aluno do 2º período, “foi uma experiência muito boa, várias dúvidas sanadas. Pode ser uma forma de seguir incentivo para uma futura profissão”. Ianca Almeida, do 6º período, afirma que o congresso “pode ajudar a complementar o currículo e fortalecer o aprendizado, pois podemos compartilhar ideias, opiniões e conhecimentos, além de criar uma rede de contatos com profissionais”. Para ela, “essa é uma das profissões mais bonitas e grandiosas que existe, pois está lidando com vidas, pessoas que você não conhece, por isso tem que amá-las muito mais que amar a si mesmo”, completa a aluna de 22 anos. Laura Elisa, também do 6º período, conta que “o ganho de informações, através do congresso, abre um leque de conhecimentos, nos direcionando para algo já mais específico, o que já nos pode fazer escolher alguma área”, afirma.
No sábado, a reunião de alunos e professores do curso, através do II Encontrão da Fisioterapia do Unis, levou à comunidade varginhense, avaliações, orientações e intervenções. Entre 9h e 12h, muitas pessoas passaram pela Praça Getúlio Vargas, no Centro, e puderam tirar dúvidas, conhecer novas técnicas e se enriquecer do conhecimento dos alunos.
De acordo com a coordenadora Mônica Ferreira, “os alunos devem, assim como a proposta do congresso, buscar temas inovadores, sempre estar atualizados, buscar novas fontes, novas evidencias, para que a profissão se fortaleza cada dia mais”, afirma.
Este texto foi redigido pelo aluno Iago de Almeida Silva do quarto período do curso de jornalismo do Centro Universitário do Sul de Minas, e as fotos realizadas pela aluna Ana Luísa Alves do sexto período.