Anualmente no Brasil comemoramos no dia 30 de agosto o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Alunos do sexto período do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Sul de Minas promoveram uma campanha de conscientização sobre a Esclerose Múltipla no dia em questão em cinco cidades da região.
Os alunos distribuíram panfletos, fitilhos e balões laranja (cor símbolo da Campanha), e buscaram conscientizar a comunidade dos municípios de Varginha, Boa Esperança, Carmo da Cachoeira, Três Pontas e Ilicínea, quanto aos conceitos, etiologias, sinais e sintomas da doença, assim como as formas de intervenção do fisioterapeuta.
A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune que atinge o sistema nervoso central e provoca lesões cerebrais e medulares, sendo que a causa ainda é desconhecida.
A campanha com o tema #bringinguscloser, destina-se a criar ligações entre as pessoas afetadas pela EM e as pessoas envolvidas na investigação da doença, incluindo, entre outros, cientistas, estudantes, enfermeiros, fisioterapeutas, angariadores de fundos e voluntários. “É uma oportunidade para reunir e conscientizar sobre o que é a doença e, partilhar as esperanças para o futuro em busca da cura e da reabilitação”, comentou a Coordenadora do curso de Fisioterapia, Profa. Mônica Ferreira.
Sobre a Esclerose Múltipla
A Esclerose Múltipla é uma das doenças neurológicas mais comuns em adultos jovens, com incidência entre 15 e 50 anos de idade. Foi descrita inicialmente em 1868 pelo neurologista francês Jean Charcot, que a chamou de Esclerose em Placas. É uma doença crônica que contribui para uma deficiência neurológica e, a longo prazo, para a invalidez.
Nesta enfermidade, surgem placas inflamatórias que destroem a camada que recobre e isola as fibras nervosas (camada de mielina) do Sistema Nervoso Central. A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.
O diagnóstico é feito através da história clínica detalhada, associada ao exame clínico e neurológico completos e confirmados por três exames laboratoriais complementares: Ressonância Magnética, Punção Lombar e Potencial Evocado.