No dia 30 de maio, Dia Mundial da Esclerose Múltipla, alunos do 5° período do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Sul de Minas (Unis) se uniram e fizeram a abordagem de estudantes de todas as áreas na Cidade Universitária, distribuíram panfletos e informações sobre a Esclerose Múltipla e enfeitaram o corredor do Bloco A com balões laranjas, cor símbolo da mobilização.
A pessoa com Esclerose Múltipla, a partir de seu diagnóstico, necessita de uma atenção multidisciplinar e o papel do fisioterapeuta é de suma importância para a manutenção da funcionalidade, aponta a Profa. Mônica Ferreira.
A aluna Rafaela Carvalho, relatou a sua experiência com a mobilização: “Percebemos que muitas pessoas ainda não sabem o que é a Esclerose Múltipla e como ela ocorre. Algumas pessoas ainda fazem brincadeiras com o termo ‘esclerosado’, o que nos fez agir pela conscientização dessas pessoas sobre a seriedade da Esclerose”.
O tema do Dia Mundial da Esclerose Múltipla para 2022 é “conexões” com o slogan: “Eu me conecto, nós nos conectamos”. A conexão entre as pessoas afetadas por Esclerose Múltipla desafia as barreiras sociais que fazem com que se sintam solitárias e socialmente isoladas.
Sobre a Esclerose Múltipla
A EM é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central, afetando o cérebro e a medula espinhal. Hoje, 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo têm EM. Estima-se que no Brasil, cerca de 40 mil pessoas vivem com a doença.
É um transtorno neurológico, crônico e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando danos à mielina – material gorduroso que isola os nervos, afetando a maneira como os impulsos elétricos são enviados de, e para, o cérebro.
A maioria das pessoas com EM é diagnosticada entre as idades de 20 e 40 anos, com ocorrência duas a três vezes maior em mulheres do que em homens.